Como dizem que o trabalho no Brasil só começa de verdade depois do Carnaval (e sua respectiva ressaca), vamos a algumas resoluções de ano novo focadas no pós-graduando.
Esse post foi escrito em 2014, quando eu ainda mexia no meu outro blog, o umabiologa. Adaptei-o para os tempos correntes:
- Ter uma vida;
- Tomar menos café, afinal meu estômago precisa durar pelo menos até eu passar em um concurso;
- Não checar e-mails às dez horas da noite ou logo antes de me deitar, se não quiser ver cobranças do meu orientador que me levarão à insônia;
- Atualizar os nomes dos 800 MB de papers que eu baixei e não li;
- Submeter o paper e conquistar o mundo;
- Ler o que os revisores disseram sobre “como meu artigo é legal, mas não para aquela revista” como se não fosse comigo. Socar uma almofada e não levar a avalanche de críticas para o lado pessoal;
- Não ter pressa para terminar a pós-graduação. Afinal de contas, para que ter pressa de ficar sem bolsa e sem emprego?
- Lembrar que o papel aceita qualquer coisa, mas a FAPESP não;
- Lembrar que o relatório de hoje é o paper de amanhã;
- Nunca subestimar a burocracia. Se algo pode ser burocrático em um programa de pós, será!
- Não copiar e colar o script em vão;
- Se o código funcionar ou não funcionar e eu não souber por que, descobrir o porquê.
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