As cinco regras essenciais para convencer alguém a te orientar

Surfando na mesma onda de outro post antigo sobre a importância de um bom orientador, agora escrevo sobre como você, aspira, deve abordar um professor para aumentar as suas chances de entrar para o grupo de pesquisa dos seus sonhos.

É importante deixar claro que as relações entre cientistas na Academia podem começar das mais variadas formas. O primeiro contato entre orientador e aluno pode ser feito em um pôster de congresso, em uma aula de uma disciplina ou até mesmo em um papo de boteco.

Não existe um caminho único. Logo, aqui vou focar em cinco regras essenciais, válidas em qualquer situação, para aumentar as suas chances de conquistar aquela tão sonhada vaga acadêmica.

1. Faça o seu dever de casa

“Mas, Marco, o que você quer dizer com isso?”

Quero dizer que o péssimo hábito que muitos aspiras brasileiros têm de perguntar ao potencial orientador “Me explica aí com o que você trabalha, pois quero entrar para o seu laboratório” é um verdadeiro tiro no pé. Quando você entrar em contato com um professor para pedir uma vaga de estágio, mestrado, doutorado ou postdoc, tenha o currículo do alvo na ponta da língua.

Você tem que saber qual é a formação dele, quais são as linhas de pesquisa principais do laboratório, quais artigos ele publicou nos últimos três anos, quais desses artigos tiveram mais impacto na área de pesquisa, quem ele está orientando no momento, e quantos egressos do laboratório se deram bem na carreira.

Hoje em dia você encontra tudo isso na Plataforma Lattes, em outros currículos online (e.g., Academia e Research Gate) e em sites pessoais, além da boa e velha conversa fiada. Deixe a preguiça de lado, pesquise as atividades do potencial orientador  e mostre que tem iniciativa e sabe se informar.

2. Saiba muito bem porque quer trabalhar com essa pessoa e não outra

Especialmente no caso de aspiras da pós-graduação, mas também no caso de aspiras da iniciação científica, é fundamental saber claramente porque você escolheu aquele professor e não outro.

Esqueça aquela história de “quero estagiar contigo só para experimentar a vida de pesquisador”. Formar um novo cientista dá muito trabalho para um professor, que precisa se dividir entre essa e milhões de outras tarefas. Logo, ninguém quer perder tempo investindo em alguém que nem sequer sabe aonde quer chegar. Não é mentalidade produtivista ou qualquer outra baboseira politicamente correta. O ponto é que a maior gratificação pela energia, tempo e dinheiro investidos em um aluno é vê-lo progredindo na carreira. E só progride na carreira acadêmica quem tem muito apetite, disciplina e perseverança.

Se você está confuso e quer definir melhor as suas metas profissionais, então não se candidate a um estágio de longa duração, mas sim a estágios de curta duração, com começo e fim pré-estabelecidos. Por exemplo, um dos vários estágios de verão ou inverno oferecidos por grandes projetos, OGs, ONGs, OIs e empresas.

Assim você vai poder experimentar várias áreas sem desperdiçar o tempo de ninguém. Se você for se candidatar a um estágio de longa duração ou, mais sério ainda, a uma vaga de pós-graduação, procure se assegurar de que aquele professor tem o que você procura e que você mesmo também tem algo de bom a acrescentar ao grupo de pesquisa dele.

Lembre-se também de que a relação orientador-aluno é muito parecida com a relação mestre-aprendiz, então pesquise também sobre a personalidade do potencial orientador e os hábitos de trabalho dele (workaholic, bonachão, cientista louco, dono de mercearia, patrão de fábrica etc.), para aumentar as chances de haver uma sintonia profissional entre vocês dois.

E nunca, em hipótese alguma, atire para vários lados. Por exemplo, sair pedindo orientação de doutorado para 2 ou 3 professores é uma péssima ideia. Orientar aspiras, especialmente de doutorado, dá um trabalho enorme. Um bom orientador, que leva a missão a sério e cuida de perto da formação dos alunos, só vai apostar em você se você apostar nele. Sair tentando vaga em vários lugares demonstra falta de noção ou arrogância, pois passa a impressão de que o candidato acha que tanto faz onde ele conseguir passar no doutorado.

Se um professor não for prioridade para você, você nunca será prioridade para ele. Tampouco faz sentido pensar que tanto faz cursar o doutorado na instituição A ou B. Faça escolhas conscientes e bem calculadas na carreira e na vida.

3. Tenha boas maneiras, principalmente em um primeiro contato

Nunca apareça do nada no laboratório do potencial orientador, dizendo “vim pedir estágio”. Professores e pesquisadores são pessoas extremamente ocupadas, que trabalham muito mais do que 40 h por semana e se guiam por agendas. Além disso, são pessoas que não passam 100% do tempo no gabinete, mas revezam suas atividades profissionais entre o próprio gabinete, os gabinetes dos colegas, laboratórios, salas de aula, salas de reuniões, auditórios, estações de campo, outras universidades, outras repartições, órgãos ambientais, empresas, ONGs e diversos outros lugares.

Assim, se você não marcar uma entrevista, há grandes chances de dar com a porta na cara. Mesmo se encontrar o professor-alvo, chegando sem hora marcada você vai interromper o trabalho dele, irritá-lo e causar uma péssima primeira impressão. Você não quer isso, acredite.

Portanto, primeiro escreva um e-mail se apresentando e perguntando sobre a possibilidade de trabalhar com a pessoa. Seja formal, educado e objetivo no e-mail. Nada de tratar o orientador potencial como se fosse um coleguinha do clube do churrasco. Nada de escrever e-mails com 419 milhões de palavras.

Tente mostrar o seu melhor e adivinhar o que o potencial orientador gostaria de ouvir. Isso é praticamente como fazer um discurso de elevador por escrito. Se você receber uma resposta positiva, marque uma entrevista. Caso encontre o tal professor em um congresso, aborde-o de forma educada e impressione-o com uma conversa inteligente e objetiva.

4. Apresente claramente os seus objetivos

De pessoas em diferentes estágios da carreira acadêmica espera-se diferentes coisas (leia mais sobre isso). O importante é saber claramente porque você está se candidatando àquela vaga e contar isso da maneira mais objetiva possível para o potencial orientador.

Por exemplo, se você ainda está na graduação, pode dizer que está atrás de um estágio para complementar a sua formação, buscando conhecimento prático que não é possível obter apenas em sala de aula. Se você, por outro lado, já é um postdoc, pode dizer que gostaria muito de trabalhar com o tal professor, porque o grupo dele lidera as pesquisas sobre um determinado assunto, que também é o seu principal interesse.

O importante é abordar o potencial orientador tendo uma meta clara em mente.

5. Domine o trivium

Na educação grega clássica, o trivium era composto por três disciplinas que todo cidadão consciente e ativo deveria aprender: lógica, gramática e retórica. Estude essas disciplinas em bons cursos ou por conta própria e aprenda a pensar de forma mais clara, a se expressar melhor e a ser mais convincente. Isso vai te ajudar não apenas a conquistar uma vaga acadêmica, mas também a ter sucesso no mundo do trabalho, em qualquer carreira.

Conselho final

Bom senso e boas maneiras não fazem mal a ninguém.

Sugestões de leitura

Ouça também a Nath!

(Fonte da imagem destacada)

33 respostas para “As cinco regras essenciais para convencer alguém a te orientar”

  1. bom dia. encontrei este site por acaso porque empaquei na ideia de escrever um e-mail pra me candidatar à uma bolsa de pesquisa aqui da universidade, a vaga pra bolsista foi divulgada via e-mail, recebi agora a pouco,, dei uma pesquisada sobre o professor, não é muito minha área de interesse, mas acredito que possa se relacionar, é muito difícil descobrir qual professor daqui está fazendo pesquisa em que, acabo vendo isso raramente quando tem divulgação mesmo, no resto é tudo uma questão de indicação bem escondida, enfim, o problema é que eu não sei como começar a carta, email… enfim gostaria de ter visto um exemplo pra ter ideia de que tipo de linguagem eu coloco na carta.

    Curtir

  2. Olá, estou num dilema. Eu enviei um e-mail para meu professor perguntando se ele teria interesse em me orientar em um projeto científico, já fazem dois dias e ele não me respondeu, devo esperar mais quanto tempo? Qual atitude tomar?
    Cordialmente Letícia.

    Curtir

    1. Obrigado por sua mensagem, Letícia. Entendo a sua ansiedade, mas dois dias é muito pouco tempo, ainda mais no cenário que estamos vivendo atualmente. Aguarde o tempo dele.

      Curtir

  3. Boa noite Professor, gostaria de tirar uma dúvida. Estou fazendo uma disciplina com uma professora a qual desejo que seja minha orientadora no doutorado. Já tive a oportunidade de trocar algumas ideias com ela após a aula sobre minha pesquisa e meu desejo de ingressar na linha e no tema que ela trabalha. Ao meu ver, ela se mostrou receptiva, de tal forma que ainda me deu algumas sugestões e tirou dúvidas que eu tinha. Bom, estou desenvolvendo um artigo que irei enviar para uma revista. Este artigo tem relação com o tema que ela trabalha, e acredito que se ela pudesse dar uma lida no artigo, mesmo como manuscrito, creio que ela teria uma ideia bem mais profunda sobre como minha pesquisa pode se integrar com aquilo que ela já trabalha. Enfim, você acha que ofereço o manuscrito para ela dar uma lida, mesmo que eu peça para que ela leia apenas a introdução e conclusão? Tenho medo de parecer “folgado”, ou “invasivo”, considerando que ela é uma mulher ocupada e que ainda não sou aluno do doutorado, muito menos dela srsrs. O que você sugere?

    Curtir

    1. Oi Rômulo, se você já tem contato com ela e a relação entre vocês parece ser boa, não vejo problema em pedir uma opinião sobre o seu manuscrito. Basta fazer isso com tato. Por exemplo, não peça a ela uma revisão profunda, mas apenas uma opinião sobre como melhorar o trabalho. Isso dá menos trabalho a ela e pode ser útil a você do mesmo jeito. Se ela lhe der dicas que mudem substancialmente o seu trabalho, seja em conteúdo ou em forma, considere convidá-la para ser coautora. Desde, é claro, que o seu orientador esteja de acordo com isso. Boa sorte!

      Curtir

      1. Olá Marco, venho aqui lhe relatar o final dessa história e ter uma opinião sua rsrs. Pois bem, falei com a professora da forma como você orientou aqui e enviei a ela o artigo. Ontem ela havia me enviado um e-mail falando que tinha lido o artigo e que após a aula de hoje comentaria comigo. Pois bem, hoje ao longo da aula, enquanto ela explicava o conteúdo, dava alguns exemplos para contextualizar o assunto, e em pelo menos quatro oportunidades ela citou meu tema de estudo como exemplo (educação e migração) e em momento especifico ela citou especificamente o grupo que analisei no artigo que havia enviado pra ela. Não sei se isso é só coisa da minha cabeça, mas enxerguei isso como um bom sinal rsrs. Após a aula ela me procurou. Me entregou o texto impresso com apenas duas considerações. Falou que gostou muito do texto, disse que gostaria de ler pelo menos duas vezes, mas na correria conseguiu ler apenas uma, ainda assim, disse que o texto está praticamente pronto para ser enviado a revista, elogiou pela escolha do tema e disse que achou o texto muito bonito (achei essa parte bem legal. Ela tem essa habilidade de enxergar beleza em artigos acadêmicos kkk, algo que admiro muito nela). E por fim, disse que meu tema conversa com a linha de pesquisa dela, que dá para relacionar bem as duas coisas, Bem, foi isso. O que você acha? Considero a experiência como sendo muito positiva e acho que com isso, consegui me aproximar mais dela. Alguma dica para o que fazer de agora em diante? Obrigado.

        Curtir

        1. Oi Romulo, que bom, parece que a experiência foi bem positiva mesmo! Agora que você quebrou o gelo, sugiro engatar mais conversar e expressar sua vontade de trabalhar com ela. O resto agora é contigo, na base do feeling social. Boa sorte!

          Curtir

  4. Boa noite Professor! Gostaria de saber qual é o melhor jeito de lidar com a seguinte situação: Estou tendo aula com um professor, e estou gostando muito da disciplina/área de estudo, a um mês para o fim do semestre, devo esperar o fim do semestre para comunicar com o professor? ou devo fazer o quanto antes? E isso deve ser feito inicialmente por email, ou é melhor conversar com ele no final da aula? Desde já, agradeço a atenção 🙂

    Curtir

    1. Oi Daniel, sugiro que você sinta a vibe do professor. Se ele for mais aberto, converse com ele depois da aula. Se ele for mais reservado, mande um e-mail primeiro. Boa sorte!

      Curtir

  5. Olá Marco. Gostaria da sua opinião. Mandei um email a um professor o qual gostaria me orientasse na dissertação. Mandei documentos pedidos pela secretaria e apos 1 semana, nada de resposta. Diante do deadline para inscrição, acabei mandando um email para a secretaria informando que interpretei como impossibilidade de orientação e que já havia seguido na procura de um novo, o que ocorreu com sucesso.

    Contatei esse outro professor e ele imediatamente me responder e aceitou.

    No dia seguinte, recebo email do primeiro professor em email sucinto informando que poderia indica-lo como meu orientador e os passos a seguir – envio do problema a ser abordado na dissertação.

    O que fazer? Gostaria de ter o primeiro como orientador. Como informar o segundo professor que foi solicito e aceitou de imediato? Vai pegar mal? Obs. O primeiro professor está inserido na área especifica na qual irei desenvolver a pesquisa.

    Obrigado.
    Arthur

    Curtir

    1. Oi Arthur, nossa, situação delicada. Já passei por situações similares nos papéis desses dois professores e garanto que o lado deles também não é confortável. Nesses casos, assim como em outros, recomendo sinceridade, acima de tudo. Chame os dois para conversar e, cuidadosamente, explique o que aconteceu. Exponha as suas razões e aspirações. Acho esse o melhor caminho a seguir.

      Curtir

  6. Oi Marco. Tudo bem?!
    Sou recém-formada e quero tentar entrar no mestrado em uma universidade de outro estado. Analisando o currículo Lattes dos possíveis orientadores classificados no edital do mestrado, com base na linha de pesquisa, já escolhi um pelo qual me identifiquei mais.

    No edital estava escrito: ” É altamente recomendado que o(a) candidato(a) entre em contato previamente
    com o(a) possível orientador(a), para assim ter ciência de qual linha seguir e a disponibilidade para
    orientação.”

    ..A pergunta agora é: como vou abordar ele por email? e se eu já sei a linha de pesquisa dele, o que vou conversar com ele no email? Olá fulano quero que seja meu orientador mas e aí?! devo perguntar se ele tem algum pré projeto de pesquisa em mente para mim? Não faço idea

    Curtir

    1. Oi Gabriela. Esse primeiro e-mail de contato é muito importante, então vale a pena elaborá-lo com cuidado. Siga as regras que expliquei aqui neste post e escreva uma primeira mensagem sucinta (com no máximo 300 palavras). Diga quem você é e onde se graduou, forneça o link estável para o seu Lattes, explique a sua motivação para fazer mestrado e conte porque esse orientador parece ser a melhor escolha para você. Leia também o outro post sobre discursos de elevador, que se aplicam a esta situação. Boa sorte!

      Curtir

    2. Antes de mais nada verifique se a grande maioria dos mestrandos continuaram com o orientador no Doutorado, é uma ótima métrica e comparação para verificar se o docente é uma boa pessoa para trabalhar em equipe. Pegue referências do programa, converse com alunos, peça referências.
      Caso você tenha certeza de que é a pessoa com quem quer trabalhar, envie sim um e-mail ! Quem não arrisca não petisca.

      Curtir

      1. Oi Helen, obrigado pelo comentário! Eu só tomaria cuidado com essa questão de fazer mestrado e doutorado com o mesmo orientador. Conheço muitos pós-graduandos, muitos mesmo, que continuam no mesmo lab de uma etapa para a outra por puro comodismo ou medo. Muitos não curtem ou até mesmo detestam seus orientadores, mas têm tanto pavor de começar do zero em outro lugar, que ficam paralisados. Outros acabam caindo na armadilha da bolsa fácil, especialmente no caso do doutorado direto, em que o mestrado é convertido em doutorado. Naturalmente, há também pós-graduandos que vão ficando no mesmo lab, porque adoram o orientador ou a universidade. O importante, independente de mudar ou não de lab, é sempre refletir com calma sobre cada escolha.

        Curtir

  7. Oi Marco. Tenho impressao que muitos professores no Brasil nao fazem quase nenhuma, ou nenhuma, “triagem” de potenciais alunos. Basicamente qualquer um que bate na porta deles e passa na prova de admissao da pos (que nos programas que conheco eh absurda), esta dentro para um mestrado ou ate doutorado. Entao queria saber que tipo de “triagem” vc faz para aceitar alunos (de IC a doutorado) especialmente considerando que (de novo, nos programas que conheco), o processo formal de admissao nao reflete nada sobre a motivacao e potencial dos alunos.

    Curtir

    1. Oi Rafael, concordo. A falta de critérios na seleção de alunos e, consequentemente, o inchaço de muitos laboratórios são problemas gravíssimos. Juntando ainda a seleção dos PPGs, esse tema dá muito pano para manga. Vou escrever um post inteiro sobre ele. Com relação ao que eu mesmo faço, tenho a política de manter um grupo pequeno e dar plena atenção a cada aluno. Além disso, seleciono meus alunos com base principalmente em três critérios principais: (i) seriedade de propósitos na carreira, (ii) compatibilidade entre as nossas formas de ver a ciência e (iii) interesse pelos grandes temas que estudamos no laboratório. Um outro post que escrevi também tem muito a ver com o tema.

      Curtir

        1. Oi Rafael, depende de como o aspira chegou a mim. Tem sempre alguns que já conheço, seja porque estudam na minha universidade ou frequentam os mesmos eventos que eu. Outros eu não conheço. Em geral, o primeiro contato costuma ser por e-mail, mas pode acontecer também em um congresso ou curso, por exemplo. Depois que o aspira demonstra interesse no meu grupo, sugiro que ele leia esta página: https://marcomello.org/people/opportunities/.

          Curtir

  8. Tenho vivido em um mundo no qual os discentes não estão querendo convencer ninguém.
    Tenho tentado ‘garimpar talentos’ e convencê-los a ler, estudar inglês, participar de eventos, concorrer a bolsa… tá osso! (Entendo o público alvo do texto. Foi só um testemunho)

    Curtir

    1. Patrick, infelizmente, concordo. Não está fácil encontrar alunos dispostos ao trabalho duro da carreira de cientista. Há bons alunos por aí? Sim, claro que há. Mas precisam mesmo ser garimpados. Nos anos 90 as condições de trabalho eram piores, mas a proporção de aspiras motivados e empenhados era bem maior. Eu confesso que ando bem desanimado, mas continuo tentando me comunicar com os aspiras que realmente têm futuro através deste blog.

      Curtir

  9. Realmente escrever bem e saber argumentar é imprescindível a qualquer pesquisador. Acredito que é o principio de tudo! E conhecer bastante a área que deseja estudar: principais autores, ultimos artigos publicados, textos clássicos, principais revistas, entre outros. 😉

    Curtir

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.